Nicolly Bueno

Nicolly Bueno
CONTATO: editorabueno@hotmail.com

sexta-feira, 21 de abril de 2017

“A dor é inevitável. O sofrimento é opcional”.

Carlos Drummond de Andrade[1]


Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.
Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca,  e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. 




[1] O autor deste texto é poeta, cronista, contista, brasileiro nascido na pequena cidade de Itabira do Mato Dentro (MG), em 31 de outubro de 1902. No dia 5 de agosto de 1987, depois de dois meses de internação, morreu sua filha Maria Julieta, vítima de câncer. O estado de saúde do poeta piorou, e Drummond morreu menos de duas semanas depois, em 17 de agosto, de problemas cardíacos.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

II Antologia Poética do Prêmio Vinícius de Moraes, edição 2015


APRESENTAÇÃO
Por Nicolly Bueno*

“E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude”.
(Vinícius de Moraes)

Reverenciar Vinícius de Moraes, nosso “poetinha” brasileiro que fez da própria vida e do seu próprio tempo, princípios norteadores da sua trajetória como exemplo de plenitude humana é, para nós, honra e glória.
Honra em tê-lo como referência de alguém que não teve medo de amar, de sofrer, nem tampouco de se aventurar. Uma aventura que se tornou sinônimo de coragem em expressar sentimentos ambíguos, subversivos e completamente contraditórios. Sentimentos tais que o fizeram eterno poeta dos versos e da alma que ele mesmo desconhecia.
Glória por nos ensinar que a vida nada mais é do que esta excitante ventura em busca da sonhada felicidade a que todos nós almejamos. Felicidade que deixamos de lado quando o medo é maior que a ousadia de se viver o que cultivamos dentro de nós. Vinícius de Moraes era autêntico, polêmico, às vezes, impetuoso com suas virtudes, sua realidade e o seu jeito singular de ser o que sempre foi: um boêmio legítimo avesso à moralidade social.
Esta segunda antologia poética do Concurso de Poesias – Prêmio Vinícius de Moraes só foi possível devido ao apoio incondicional dos meus amigos acadêmicos Aparecido de Melo, Ada Roque, Ari Florentino da Silva e Arlinda Garcia de Oliveira Marques. Escritores que sempre dão vida aos meus sonhos, compartilhando ideias, incentivando-me a prosseguir neste caminho ingríme, porém, imensamente gratificante.
Nossa gratidão se estende, ainda, ao prefeito Jorge Duran Gonçalez e ao secretário de educação Sebastião Erculiani, ambos colaboradores do nosso trabalho.
Aos poetas desta Antologia deixamos o nosso incentivo, o nosso carinho, respeito e principalmente a nossa alegria em proporcionar este reconhecimento e a valorização do talento de cada um. Que seus versos sejam infinitos, tanto quanto o amor que todos cultivam pela nobre arte de compor versos, de expressar sentimentos e desnudar a alma humana.
Neste livro estamos dando vida ao que cada poeta sentiu, pensou, viveu... Uma missão difícil no sentido de não deixar de lado o que é essencial de acordo com a sensibilidade poética de cada participante. Aqui não existem vencedores, pois todos souberam se destacar por suas singularidades, seu modo especial de olhar o mundo, recriá-lo e de nos oferecer de modo tão sublime a poesia como humanização social.
Enquanto integrante da Comissão Organizadora nosso desejo é o de contar com a participação de todos novamente no III Prêmio Vinícius de Moraes, edição 2015.
Que o amor do nosso poetinha Vinícius de Moraes nos sirva de inspiração, encorajamento e pleno deleite da arte de viver a vida como ela sempre deve ser vivida: intensa e infinitamente enquanto dure.

Obrigada a todos!

sábado, 8 de abril de 2017

CONTO: Ballet das Orquídeas, de Nicolly Bueno

Era uma tardezinha primaveril, pincelada leve­mente por cores alegres que nos transmitiam agradável sensação de felicidade e bem estar. A brisa corriqueira beijava minhas faces cobrindo meu olhar de emoção. As orquídeas do jardim da praça – colo­ridas tal como o firmamento – faziam espargir em minh’alma, um sentimento em aquarela composto de maneira sutil e harmoniosa.
            A magnitude do poente era soberana. Aquelas co­res secundárias traduziam o cerne do meu próprio desejo, embora o tempo não permita mais aventuras românticas como na flor da aurora, em que nos reves­tíamos de bálsamo a cada encontro. Não havia uma pessoa sequer diante de mim. Caminhei extasiado observando cada detalhe que a primavera me oferecia naquela tarde, antes da noite chegar imponente e to­mar seu posto misterioso.
            Segurei firme minha bengala e me dirigi mais adiante. Alguns pássaros gorjeavam sinfonicamente ao meu redor, pousando nos frondosos pés de Ipê. Ao chegar à ponte que cruzava a praça debrucei-me e pus-me a reverenciar um casal de cisnes que troca­va carícias a querer conquistar o lago. Senti falta da amada que havia me deixado há mais de dez anos. As feridas daquele amor não me permitiam esquecer aquela com quem passei os anos mais poéticos da mi­nha vida. Além do mais, a idade cobra mais cautela com os assuntos do coração.
            Os cisnes brincavam como se não houvesse mais ninguém no mundo. Era como se o lago, plácido e di­áfano, fosse completamente deles. A bonança daquele cenário acicatava meu ânimo a sentir falta da minha juventude, a reencontrar meus sonhos e reviver, por instantes, as traquinagens daquele menino que vivia ladeado de amigos, porém, que havia encontrado na velhice, a angústia da solidão, de um amor fugidio, adormecido no fundo da alma, insubstituível.
            Os idosos também amam, porventura, até com maior intensidade que os adolescentes, afinal, não somos temperamentais, nem buscamos a felicidade no amor, mas é ele próprio que dá sentido ao nosso mundo, nos tornando felizes. O amor na terceira ida­de tem outra razão, é sua alma e sua palma: envolven­te, profunda, cheia de peculiaridades.
            A tarde, indiferente ao meu sofrimento, continu­ava plena de esperança, firme em seu propósito. Era minha lição de vida perante tamanha criação divina. As sensações momentâneas satisfaziam meu espírito suscitando minha veleidade de renovação. O pôr-do-sol já não me amedrontava como antes, apesar de permanecerem os resquícios de uma paixão intensa, mas interrompida pelas ríspidas manias do destino.
            O silêncio perdurava e a calmaria era, talvez, o meu único consolo. Meus olhos perdiam-se junto ao esplendor do sol que incendiava o horizonte. A praça deserta, no entanto, repleta de vida, me emocionava. Quanta confusão, meu Deus! Se for para sofrer de amor, que eu morra mais depressa. Não mereço fene­cer de sede sem ter sequer um oásis para convalescer minha cômoda existência. O que sou, senão um mero mortal que não olvida um amor tão longínquo?
            Com certa dificuldade, dei mais uns passos adian­te. O fôlego não era suficiente. Parei, soltei a bengala, num gesto de rebeldia, e agarrei com as duas mãos a beirada da ponte. Abaixei a cabeça e vi, no lago, o re­flexo de anos de trabalho e dedicação à profissão que escolhi para exercer.
            Vi que nada foi em vão. A vida era minha com­panheira fiel. Sou um poeta de ideais nobres, muitas vezes, incompreendidos, cujo intento sempre fora traduzir os sentimentos autênticos do ser humano, por meio de composições líricas.
            Ah! Como os anos passam e a saudade fica...
            Suspiro demasiadamente a fragrância romanesca das orquídeas da praça, misturada ao perfume de ou­tras flores, pairando no vento, uma súbita sensação de alegria. Olho minhas mãos e vejo as veias roxea­das pulsando em compasso ao gorjeio majestoso dos rouxinóis em revoada. Gotas róscidas caem dos meus olhos e logo se misturam ao chuvisco primaveral, renascendo na mansidão celeste um arco-íris jamais visto.
            Suspiro mais uma vez. Uma fina dor adentra meu peito. Um terceiro suspiro cadenciado e, de repen­te, sinto uma mão delicada tocar meu ombro. Era uma mão suave, mas firme e decidida, disposta a me apanhar. Tal firmeza eu já conhecia há mais de dez longos anos.
            Parecia inacreditável. Uma voz adocicada pronun­cia meu nome repetidas vezes.
Fiquei mudo! Não é possível, como pode meu Deus? Devo estar alucinando em plena tarde de pri­mavera. Tremores incontroláveis invadiam-me. Não pode ser verdade. Eu que sempre fui tão cético e co­rajoso não posso me entregar. Sinto a outra mão me tocando. As lágrimas se pronunciam antes da minha própria razão.
            Ouço mais uma vez o meu nome. Crio coragem, respiro fundo e olho para trás. Era a minha amada; a mulher com quem eu dividi anos de felicidade, amor e carinho mútuos. Estávamos a sós na ponte da pra­ça. O sol já se pôs. No céu, resta apenas uma mistura de cores frias se despendido daquela paisagem para revestirem-se do breu místico do anoitecer. Sem ne­nhuma palavra dita, começamos a dançar em cima da ponte, uma valsa tocada pelos acordes de violino em dias de festa.
            Nosso cenário acinzentado era perfeito. Não pre­cisava de mais nada neste mundo. Fecho os olhos e danço, danço com as orquídeas, e com os cisnes em redemoinhos.
Quando os abro vejo que ainda estou numa ex­posição de artes, com a bengala no chão, diante de uma obra que me capturou para a sensibilidade mais íntima da artista. 
As lágrimas expressam o âmago da minha vida e o sentido igualmente profundo que procurei conce­der a ela ao longo de infinitos versos que, a partir de hoje, não morrem mais.

POESIA: SAUDADES, DE FLORBELA ESPANCA


Saudades! Sim... Talvez... e porque não?...
Se o nosso sonho foi tão alto e forte
Que bem pensara vê-lo até à morte
Deslumbrar-me de luz o coração!

Esquecer! Para quê?... Ah! como é vão!
Que tudo isso, Amor, nos não importe.
Se ele deixou beleza que conforte
Deve-nos ser sagrado como o pão!

Quantas vezes, Amor, já te esqueci,
Para mais doidamente me lembrar,
Mais doidamente me lembrar de ti!

E quem dera que fosse sempre assim:
Quanto menos quisesse recordar
Mais a saudade andasse presa a mim!

sexta-feira, 7 de abril de 2017

ENCERRA HOJE EXPOSIÇÃO SOBRE ARLINDA GARCIA DE OLIVEIRA MARQUES



Hoje é o último dia para quem deseja conhecer um pouco da trajetória literária da escritora Arlinda Garcia de Oliveira Marques, cuja exposição acontece na Biblioteca Municipal "Maria José Ferreira", em Presidente Venceslau.
O evento teve início na última terça feira e foi organizado pela escritora Nicolly Bueno.
"Na exposição destacamos os livros originais de Arlinda datilografados há cerca de 30 anos. Algumas obras foram editadas e lançadas, mas a autora deixou um romance no prelo e mais dois inéditos ainda sem edição prevista".
Além das obras originais, também expusemos fotografias de Arlinda em diversas atividades, eventos e premiações, bem como os seus livros publicados. Os visitantes ainda podem conhecer os troféus da escritora, que faleceu aos 89 anos de idade e pertencia à Academia Piracicabana de Letras e foi uma das fundadoras da Academia Venceslauense de Letras.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

HOMENAGEM PARA ARLINDA GARCIA DE OLIVEIRA MARQUES, AMIGA ETERNA


Arlinda, nunca imaginei que um dia fosse perdê-la. Nunca me vi longe do seu carinho, dos seus conselhos e do seu abraço. Tem sido cada vez mais difícil viver sem a tua presença. A dor é imensa, tão forte que me parece ser insuportável. Muito obrigada por ter sido a mulher, amiga, escritora e a pessoa que me inspirava e me incentivava a não desistir.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

V “PRÊMIO “VINÍCIUS DE MORAES” – CONCURSO DE POESIAS 2017

O Prêmio “Vinícius de Moraes” – Concurso de Poesias foi criado em 2013, ano do centenário do poeta, cantor e compositor brasileiro Marcus Vinícius de Moraes, nascido em 19 de outubro de 1913. Por iniciativa da escritora e editora Nicolly Bueno, o projeto foi desenvolvido com o apoio dos escritores Aparecido de Melo, Ari Florentino da Silva, Ada Roque e Arlinda Garcia de Oliveira Marques, todos integrantes da Academia Venceslauense de Letras, os quais formaram a Comissão Organizadora do concurso nos anos de 2013; 2014 e 2015. Em 2016, o concurso foi promovido pelo Centro Cultural “Salvador Lopes” e Secretaria Municipal de Educação e Cultura.
A partir de 2017, o “Prêmio Vinícius de Moraes” será de exclusiva responsabilidade da Editora Nicolly Bueno, a qual poderá fazer parcerias com entidades e/ou associações literárias de Presidente Venceslau – SP ou de outras cidades da região. Desde então, o concurso de poesias será realizado anualmente, de acordo com o presente regulamento.

REGULAMENTO

            O Concurso de Poesias “Prêmio Vinícius de Moraes” é uma iniciativa e realização da Editora e Produtora Cultural Nicolly Bueno (CNPJ: 18.623.723/0001-02) e destina-se a autores brasileiros, residentes em qualquer parte do território nacional. Tem por objetivo descobrir novos talentos e promover a literatura, visando incentivar o gosto pela poesia, não somente através da leitura, mas também pela escrita, além de enaltecer a vida literária de Vinícius de Moraes.
 A critério da produtora cultural, poderá ser formada uma Comissão Organizadora e uma Comissão Julgadora composta de, no mínimo, 3 (três) membros de renomado prestígio intelectual e literário, com a finalidade de avaliar os trabalhos inscritos, e eleger a melhor poesia do concurso, além de solucionar os casos omissos deste regulamento, se houverem.
As inscrições serão aceitas mediante as seguintes normas deste regulamento:

1 – DOS CANDIDATOS

Poderão participar do “Prêmio Vinícius de Moraes”, autores inéditos e/ou profissionais, com idade acima de 16 anos, residentes em qualquer município brasileiro. Autores premiados e/ou classificados em edições anteriores também poderão concorrer desde que a poesia não seja a mesma.

2 – DAS INSCRIÇÕES

A inscrição dar-se-á mediante encaminhamento das poesias SOMENTE através da Internet, para o email: editorabueno@hotmail.com.
Cada participante poderá inscrever até 3 (três) poesias, assinadas apenas com pseudônimo. Cada poesia deverá ser digitada, fonte Arial, tamanho 12 e ter no máximo uma lauda no tamanho A4. Em outro email, o autor deverá enviar seus dados pessoais como nome completo, data de nascimento, endereço para correspondência, CEP, telefone para contato, nome das poesias inscritas, o pseudônimo e um breve currículo. É vedada a co-autoria, ou seja, mais de um autor para a mesma poesia.

3 – DO PRAZO PARA AS INSCRIÇÕES

As inscrições serão recebidas pelo email editorabueno@hotmail.com durante o período de 10 de abril de 2017 a 30 de junho de 2017. Todos os anos em que o concurso for realizado será respeitado o mesmo prazo para início e término das inscrições.

4 – DO JULGAMENTO

Os trabalhos inscritos serão submetidos, para análise e classificação, à Comissão Julgadora constituída por pessoas com reconhecida capacidade intelectual, cuja decisão será soberana, não cabendo qualquer recurso quanto resultado por ela apontado.
As poesias serão julgadas com base nos critérios de criatividade, qualidade técnica do texto, poeticidade, domínio da língua portuguesa e respeito ao limite de uma lauda.
O Troféu “Vinícius de Moraes” será entregue para a melhor poesia do ano. A comissão julgadora poderá, a seu critério, conceder placas de Menção Honrosa para as poesias classificadas em 2º e 3º lugares e ainda selecionar outras poesias para compor uma antologia poética.
O troféu é exclusivo ao nosso concurso, com design personalizado e produzido pela Zanoello Troféus (empresa localizada em Lages – SC).
Os autores selecionados serão notificados por meio de correspondência pessoal (email ou carta) e o resultado final será divulgado pelo facebook, na “Nicolly Bueno Editora”, bem como na imprensa local no dia 20 de agosto de 2017.

4 – DA PREMIAÇÃO

           Serão selecionadas 3 (três) poesias. O autor da poesia vencedora receberá o TROFÉU VINÍCIUS DE MORAES. Os autores classificados em 2º e 3º lugares receberão placas de Honra ao Mérito. Os três primeiros autores classificados obrigam-se a comparecerem para a entrega da premiação, podendo ser desclassificados caso não apresentem justificativa prévia por escrito. Se, porventura, autores de outros Estados forem classificados, poderão receber o troféu ou a placa por correio.
Os trabalhos classificados poderão ser publicados em antologia, a título de divulgação, sem o pagamento de direitos autorais em dinheiro para a edição da antologia, caso seja editada, por meio de patrocínio ou produção coletiva entre os autores interessados.
            A solenidade de premiação será divulgada junto com o resultado final e ocorrerá sempre em outubro, mês do aniversário do escritor homenageado; com local a ser definido pelos organizadores.

5 – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

É vetada a participação de pessoas envolvidas na Comissão Organizadora e na Comissão Julgadora.
Ao fazer a inscrição, o Autor estará concordando com as regras do concurso, inclusive autorizando a publicação da obra na antologia poética, jornais, blog e demais meios de comunicação e responderá por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na Lei do Direito Autoral.
Os casos omissos serão analisados e decididos pelo corpo de jurados do presente concurso. Não haverá, em nenhuma hipótese, devolução dos poemas concorrentes, os quais serão incinerados após o concurso.
Dúvidas poderão ser esclarecidas pelo email do concurso.


Presidente Venceslau, 05 de abril 2017.




REALIZAÇÃO:

POESIA: Meça as palavras, de Maria Geralda Lima e Silva


Sinto-me extremamente feliz ao ver meu amigo Fábio declamando um poema da minha primeira antologia poética "Outonos", cujo desenho da capa foi ele mesmo quem fez. Gratidão eterna.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Biblioteca Municipal faz exposição sobre escritora Arlinda Garcia

Livros originais datilografados e escritos há mais de três décadas
As obras originais, livros e troféus da escritora Arlinda Garcia de Oliveira Marques, falecida em agosto do ano passado, compõem uma exposição na Biblioteca Pública Municipal “Maria José Ferreira”, a partir de hoje, 04, até a próxima sexta-feira, dia 07. A exposição é aberta ao público e escolas interessadas deverão agendar horário para visitação.
Segundo a organizadora Nicolly Bueno, a exposição tem o objetivo de valorizar as obras literárias da escritora Arlinda, além de mostrar ao público, todo o processo de edição de um livro, tendo em vista que a autora têm todos os originais datilografados.
“Considerando a trajetória literária de Arlinda, desde a década de 70, quando era colaboradora do Jornal “O Município” e também o ano em que publicou seu primeiro livro “Pétalas ao Vento”, é uma satisfação para nós que trabalhamos na biblioteca municipal apresentar aos leitores que não puderam conhecer a escritora ainda viva e contar um pouco da sua trajetória literária, que certamente, é motivo de orgulho para nosso município”, disse Nicolly.
Livros impressos e lançados e alguns troféus da escritora Arlinda
Arlinda foi uma das pioneiras colunistas sociais desde o primeiro jornal de Presidente Venceslau “O Município”. Depois, passou a colaborar com os demais jornais “Integração”, “O Liberal” e “Tribuna Livre”. Pertenceu à Academia Piracicabana de Letras e foi uma das fundadoras da Academia Venceslauense de Letras. Publicou os livros “Pétalas ao Vento”, “Valores da Nossa Terra”, “Exemplo de Vida”, “Que o amor perdure”, “Lila” e “Quanto vale uma ilusão?”. Foi colaboradora de diversas entidades filantrópicas e fazia palestras em escolas sempre enfatizando a importância do amor.
Recebeu diversas homenagens, como o “Prêmio Cultura”, o “Troféu Benjamim Resende”, “Troféu Mulher Cabral” e em 2016 foi homenageada pelo prefeito Jorge Duran.
Maiores Informações ou agendamento de visitas pelo telefone 3271-2792.