SÚPLICA - Nicolly Bueno
Ungida pela fé desse amor que só doía.
Insisti provar-te que minha vida não seguia
Longe do olhar sincero que eu tanto queria.
Hoje, sou apenas uma
alma desalmada
E vivo a melancolia dos
meus dias findos.
Rogo a Deus
misericórdia pela fé já fracassada
Morro lentamente com
meus sonhos tão feridos.
E louvando a ti amor, peço-te perdão agora
Como o pássaro que sozinho o seu canto chora
Ontem a saudade deixou-me tão carente
Levou-te, o destino, para longe, infelizmente!
Antes foste meu alento,
o bálsamo que batiza
Mas sinto que a vida
sem teu amor só agoniza
Agradeço-te pelo afeto,
sentimento tão fraterno
Rezo, pois, para que o
descaso não seja eterno.
Todavia, eis que renasço dos meus versos e vou
além...
Inspirando-me a cada lágrima, ser mais forte que o
desdém.
Não desisto do amor, da esperança e da ternura
Sou a que a vida fez amarga, mas repleta de doçura.
Poesia premiada no X Concurso Literário de Presidente Prudente
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